A importância das práticas integrativas e complementares para populações com acesso restrito aos serviços de saúde

Autores

  • Marta Rocha de Castro
  • Paulo Henrique Léda

DOI:

https://doi.org/10.21728/asklepion.2022v2nesp.p105-113

Palavras-chave:

Práticas Integrativas e Complementares, Medicinas Tradicionais, Sus, Desigualdades Inter- Regionais, Serviços de Saúde.

Resumo

Desde 2006, no Brasil é oficial a inclusão do uso de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares da Saúde (PNPICs), aprovada pela portaria número 971 de 03/ 05/2006. Práticas Integrativas e Complementares são terapias que têm a sua origem em outras medicinas, como nas medicinas tradicionais e homeopatia. Essas práticas operam com tecnologias leves, normalmente de baixo custo financeiro e por isso também contribuem para redução das desigualdades inter- regionais de acesso aos serviços da medicina moderna existentes no Brasil. Os avanços tecnológicos da medicina moderna tornaram onerosos os seus serviços e aprofundando ainda mais os desafios no acesso por parte da população que reside em determinados locais do país, para essas pessoas muitas vezes a alternativa de cuidado se faz através das receitas e remédios caseiros, frutos dos conhecimentos transmitidos pelas famílias e comunidade em que vivem.  O presente artigo, traz uma reflexão sobre a importância das PNICSs para o enfrentamento das desigualdades de acesso aos serviços médicos. Através de um breve relato de experiência sobre o curso de formadores de PICS organizado pela CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) para agricultores e agricultoras familiares, e também de pesquisas que tratam do tema.

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Publicado

18-11-2022

Como Citar

CASTRO, M. R. de; LÉDA, P. H. A importância das práticas integrativas e complementares para populações com acesso restrito aos serviços de saúde. Asklepion: Informação em Saúde, Rio de Janeiro, RJ, v. 2, n. esp, p. 105–113, 2022. DOI: 10.21728/asklepion.2022v2nesp.p105-113. Disponível em: https://www.asklepionrevista.info/asklepion/article/view/66. Acesso em: 6 dez. 2024.